quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Filosofando sobre o amor

Será que é possível pensar sobre a existência humana sem pensar sobre o amor?

Obviamente não, afinal o amor é a mola mestra de quase todas as atitudes humanas. A ânsia de encontrar uma felicidade ilusória através do amor está diretamente ligada a quase todas as atividades do nosso mundo social, econômico, artístico, etc. Quase todos sonham em encontrar a “alma gêmea” que lhe dará alegria, prazer, segurança e a tão esperada paz que nunca é alcançada.

O amor é a mais engenhosa das invenções da humanidade. Ele é esse sentimento inexplicável que nos deixa inseguros, instáveis e principalmente, dependentes de um outro ser- humano. E por mais que tentemos fugir ou negar sua existência, a verdade é que ele é inevitável.

Eu, 25 anos, classe média, brasileiro, já vi o amor algumas vezes. Já tive fases de total negação e outras de total submissão a esse sentimento. Já amei pessoas mais velhas pela experiência e maturidade, já amei outras mais jovens pela jovialidade e alegria de viver, já amei sem ser amado e já fui amado sem amar.

A necessidade de amar repousa na própria base da existência humana. O homem é um ser social. Ele é assim desde seus primórdios, e sempre será. Não vaga só, tem sempre companhia, vive em grupos. E com isso aprendeu a amar e ser amado.



Jonh Lennon, talvez o maior dos romanticos, escreveu certa vez sobre o amor:

“Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos.Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada.

Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável.

Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.

Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos.

Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis,e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto.

Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas.

Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém"

(John Lennon)

2 comentários:

Anônimo disse...

Nossa, mas quanto romantismo!!Foi você que escreveu esse texto Zé? Ta apaixonado é???rsrs

Ve se não vai arrumar uma namorada ai e esquecer de vez do pessoal aqui de Bauru ta.

Mtas saudades de vc!!

Bjo lindo e juizo

Ju

Anônimo disse...

"O amor é a mais engenhosa das invenções da humanidade"

Assino embaixo!